28 de fev. de 2009

Baby, baby, I know that's the way.

É por que você passa o segundo semestre inteiro naquela mesmice, esperando pelas férias de final de ano e mais ainda pelos dias de farra de fevereiro.
Aí, beleza, tudo acontece como o planejado. Nada de encontros com pessoas desagradáveis, melhor ainda (e todas as amigas estão solteiras! - melhor ainda duas vezes).
Só que quando passa toda essa euforia, você se pega com aquele banzo terrível pós-carnaval, ainda mais quando não lembra de muita coisa (principalmente aqueles poucos diálogos).
E eis que exatamente uma semana depois, chove e faz frio. Infernal, não por não ter namorado, e sim por descobrir que não ama ninguém (ou até semi-ama, vai saber). Mas é isso, esses semi-amores de quase nada servem. O ideal mesmo era amar alguém avassaladoramente (talvez até mais que ser amado) e que essa história fosse possível. Só que isso é exigir demais da sincronicidade que o outro tanto fala.
E passar uma tarde dessas, vendo a chuva cair, ouvindo Tecnicolor (o disco) e com alguém por quem sentisse toda essa coisa intensa (e desapegada, de preferência) não seria assim uma má idéia.